Pirando em 3,2,1 por que agora somos parceiras de um blog sempre lindo que eu simplesmente AMO que é o Fabulário Cotidiano . Esse blog é postado só por mulheres o que é bem legal.
Informações do blog:
Criadora/autora: Becky Blue
Autora: Senhorita D.
Facebook: https://www.facebook.com/fabulario.cotidiano.1?fref=ts
Era noite, quando sentei-me
Para ver a bailarina dançar.
Meus olhos seguiram seus passos
Como buscam o pólen das flores, os pássaros.
O movimento de suas mãos
Como o balanço dos galhos descobertos
Nos dias de inverno, me inebriava.
Seu rodopio, o bater de asas
De borboletas catalíticas, me lembrava.
Ali, ela não era mulher.
Eu a sentia sinestesicamente
Como lírios brancos a cair.
Ah, se eu pudesse,
Seu corpo de vermelho iria tingir.
E nele imergir até me perder por completo.
Era noite, quando deitei-me
Para ver a bailarina dançar.
Seu corpo descoberto, alongado
Causava-me arrepios ofegantes
Desconcertantes.
Meus olhos seguiam seu toque,
Enquanto seus lábios percorriam meu corpo
Como se fosse seu.
Concessão de calor.
O movimento de suas mãos
Suaves pelos ares, como ritmadas folhas
Adentravam meu corpo, sem escolha.
Convulsivos prazeres.
A bailarina rodopiava por entre meus braços
Enroscava-se em minhas pernas
E seus laços, meus afagos
Ecoavam nas tabernas do meu quarto.
Aqui, ela era mulher.
Eu a sentia sinestesicamente
Como um véu a cair sob meu peito.
Meus dedos a acariciar
Sua pele aveludada e umedecida.
Entorpecida.
O rubro a tingi-la de vermelho.
E nela imergi, me perdi por completo.
Meu corpo de gozo, suor
E tremores, repleto.
Autora: Senhorita D.
Facebook: https://www.facebook.com/fabulario.cotidiano.1?fref=ts
E para terminar esse post uma poesia feita pela Thay Guimarães que eu simplesmente amei:
A bailarina:
Para ver a bailarina dançar.
Meus olhos seguiram seus passos
Como buscam o pólen das flores, os pássaros.
O movimento de suas mãos
Como o balanço dos galhos descobertos
Nos dias de inverno, me inebriava.
Seu rodopio, o bater de asas
De borboletas catalíticas, me lembrava.
Ali, ela não era mulher.
Eu a sentia sinestesicamente
Como lírios brancos a cair.
Ah, se eu pudesse,
Seu corpo de vermelho iria tingir.
E nele imergir até me perder por completo.
Era noite, quando deitei-me
Para ver a bailarina dançar.
Seu corpo descoberto, alongado
Causava-me arrepios ofegantes
Desconcertantes.
Meus olhos seguiam seu toque,
Enquanto seus lábios percorriam meu corpo
Como se fosse seu.
Concessão de calor.
O movimento de suas mãos
Suaves pelos ares, como ritmadas folhas
Adentravam meu corpo, sem escolha.
Convulsivos prazeres.
A bailarina rodopiava por entre meus braços
Enroscava-se em minhas pernas
E seus laços, meus afagos
Ecoavam nas tabernas do meu quarto.
Aqui, ela era mulher.
Eu a sentia sinestesicamente
Como um véu a cair sob meu peito.
Meus dedos a acariciar
Sua pele aveludada e umedecida.
Entorpecida.
O rubro a tingi-la de vermelho.
E nela imergi, me perdi por completo.
Meu corpo de gozo, suor
E tremores, repleto.
Beijinhos da LUA :)
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